Há diversos meios de silenciarmos, escondendo
o que queremos falar, camuflando nossas vontades e verdades, ou simplesmente
quando estamos lendo a vida achando que ela é um livro e que podemos
edita-la.
Tenho o silêncio cômico, aquele que
brinco, arrisco anedotas para esconder o que meus sentimentos tentam expurgar. O silêncio no trajeto é a minha imaginação criando vários
momentos importantes, incluindo discussões e reconciliações, sim é loucura, mas
em silêncio isso parece algo tão normal, O silêncio do olhar, quase
sempre nesse momento sou pega no flagra observando a pessoa, tentando
responder pequenos questionamentos, dúvidas que talvez em seus olhos e
atitudes eu consiga respostas. Possuo também o momento de reflexão antes do
sono, 5 minutos silenciosos onde estou de olhos abertos no escuro, e minha
mente tentando me convencer que minhas atitudes do dia foram boas, que os erros
foram pequenos e que o outro dia será igual, ou melhor, ao anterior. O silêncio
da decisão, este soa como o mais cruel, são nesses breves minutos que tomo as
maiores e piores decisões.
Todos têm seus “silêncios”